No contexto da crise estrutural do capitalismo, que tem seu início nos anos 1970, a impossibilidadede bilhares de seres humanos conseguirem se manter vivos no interior da estrutura do capital os tem levado à produção de experiências populares de auto-organização. As massas expulsas para a periferia do campo e da cidade são obrigadas a refazerem as relações comunitárias, produzindo experiências alternativas à barbárie social, a partir da luta por moradia, dos coletivos de cultura alternativa e de outras tantas formas de enfrentamento das opressões, transformando esses território sem lócus de resistência às formas objetivas de dominação social. É isto que torna possível falar hoje na atualidade histórica da educação popular, que tem sua expressão nas formas embrionárias de críticado valor. Tendo isso emvista, estudaremos cultura enquanto modo de produção material da vida, seus processos de transformação na história, tendo como pontos de análise a passagem à sociedade moderna, a crise da modernidade e a barbárie. A dialética da produção da cultura, lapsos e instâncias criativas de passagem para a crítica das formas de dominação abstrata na história.Tradições populares, memória, cultura e resistências enquanto instâncias de produção de “inovações”, diversidades, crítica do capital e práxis emancipatória. Os sentidos de práxis nos“novos” movimentos sociais na AméricaLatina.
O curso proposto faz parte do projeto de extensão Educação Popular, Movimentos Sociais e Serviço Social, selecionado no edital 26/2020 da Proext, na área de Direitos Humanos, tendo sidoaprovadoporcomissão.
Público Interno: Militantes e pesquisadores do curso e Serviço Social e áreas afins
Público Externo: militantes e pesquisadores do curso de organizações comunitárias e afins